quarta-feira, 29 de junho de 2016

Love hurts...
It makes you feel alive,
Then burns...
And still you contrive

Love makes you fight
For more, for a lot, for all
Then you feel nothing but delight
And for nothing, you still crawl

Love makes you scream
Of pleasure, of pain
You believe its just a dream
But a nightmare it is, once again

And then love makes you still believe
You will be full in happiness
But all you truly find is grieve
'Cause love is nothing but nastiness...

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Hoje sou silêncio.. Sou noite, sou escuridão.
Sou só, e somente só por onde eu vou
Onde nem a lua brilha, para além da negra vastidão
E ilumina este local onde estou

Hoje sou passado, presente e futuro
Sou tudo e sou nada
Sou o som mais que surdo
De uma voz que não fala

Hoje sou o silêncio que me toma
Que avassala e me atormenta
E este é o meu maior sintoma
Do temor que me assenta

Pois se em vez de eu, houvesse nós
Não estavamos eu nem tu assim tão sós

Pois se ambos fossemos um só
Não era este um labirinto de pó

E se eu e tu fossemos uno e imutável
Assim como gostava, como deveria ser
Nunca esta solidão seria tão confortável
Com é, sem nunca chegar o amanhecer...



sábado, 18 de junho de 2016

Hey... Don't worry
You see, it's okay to cry...
Go and let go your fury,
Anyway, from it, you wont die!

Hey... Don't be afraid of the sadness,
It's ok to let down tears...
May it free you from sadness,
Let it be the river that clean your fears...

Hey... Don't pretend theres still a fight
Reach for the happiness,
Cry those tears and find the light
Reach for the greatness,
(Inside you)
Wipe your face and find your grace!

Hey... Don't miss your chance
Don't let the sun fade on a smile,
Don't look back even once
Things will be better, just wait a while!..

domingo, 5 de junho de 2016

Hoje revi-te meu querido blog. Que saudades, da minha ingenuidade a minha inocência! Hoje posso dizer que encontrei o meu sonho. Mas descobri também que os sonhos não acabam! Quem sonha muito, descobre que os sonho são como as nuvens, altas, algumas sombrias, outras muito clarinhas; voam à vontade das correntes de temperatura, choram com gritos estrondosos que aterrorizam até o mais pequeno animal. Hoje redescobri-me! Observei-me pelas "páginas" do tempo.

É engraçado, quando nos olhamos pelo espelho e vemos que afinal a essência ainda cá está! O meu verdadeiro ainda existe - será? Perdi-me, sabes? Pela imensidão deste pequeno mundo, desta bravura desta sociedade, perdi-me... Perdi o meu fogo! A minha chama algures apagou, nos braços daquele que eu considerava certo. Mas agora, neste momento... achei-me! Olá! Refiro eu próprio sobre os ecos do passado... E eu pestanejo e olho para mim! Para a minha sede do conseguir, do lutar, a minha vontade do ir... Já voltei sabes? Sim conseguimos!..

Se sofri? Demais devo dizer.. Mas fiz novas amizades e perdi outras aqui. Não faz mal, sabes, quando uma porta se fecha, uma janela abre-se, cabe-nos a nós encontrá-la.
Sabes onde estou agora? Numa nova luta. Novamente conto os passos, novamente olho para o vazio do horizonte, novamente... Os sonhos são como nuvens... Uns mais claros, uns mais escuros.. Uns lá no alto, rodopiam e mudam de forma, outros cinzentos, caem sobre nós tentando-nos afogar!...

Segura o teu guarda chuva, corre à chuva, grita aos céus, corre pela praia, vai até ao fim do mundo... Mas nunca deixes de sonhar!

segunda-feira, 2 de março de 2009

De volta...

Lágrimas derramadas sobre o que sonhei,
Chama soprada e gasta de vontade,
Esqueço-me do que quero, do que conquistei,
Enfrento mais uma vez a voz da verdade

Onde ousei entrar, onde te perdi
Quero voltar aos teus braços,
Quero rever os olhos que esqueci,
A tua face, com os teus traços…

Fugi à realidade, mais uma vez,
Afastei-me dos objectivos que regrei
E para quê? Se volto sempre ao ponto de partida.
Ao ponto onde me reencontro,
Perdida sem ti…

Hoje, adormeci, acordada
Amanhã acordo, anestesiada,
Despida de vontade
Com o som da realidade a despertar

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Hoje começou o mês de Setembro. Ainda está calor.

Tenho medo de partir. O meu sonho nunca esteve tão perto e eu tenho medo!

Será que vou conseguir?

A luta não chega ao fim, aprendi isso da pior forma. Sei que consigo se me esforçar, e um sonho merece tal esforço.

Deixo a minha família para trás e os meus amigos. Levo-vos no coração. Cada dia que passe, lembrar-me-ei de todos.

Deixo o meu pai e a minha mãe sós, o meu irmão também cá fica. Sei que nada neste mundo recompensará a aposta que fazem em mim. Acreditar nesta filha que já deu desilusões. Com a vossa fé não cairei em desespero, e quando este apertar, vou olhar para a vossa foto, que levarei sempre comigo. Obrigada... por permitirem a realização deste sonho meu, este capricho.

Levo um sonho que partilho contigo, minha amiga, uma vontade mais forte do que alguma vez imaginei. Na algibeira levo um porta chaves que conservarei para relembrar, todos os dias, de ti que mo deste.

O pescoço protejo com o cachecol que por vocês me foi oferecido e todos os dias beberei café desta chávena que tu me deste.

Obrigada pela vossa amizade. Levo-vos a todas no coração e na alma, e não desistirei sem trazer o prémio final, que já me ajudaram, de certa forma, a conquistar.

Hoje ainda escrevo de Portugal, amanha já não...

Até já...

terça-feira, 13 de maio de 2008

Hoje tive um sonho! Sonhei com o futuro! Sonhei com um Mundo em que as crianças usam máscaras para respirar, em que os pais lutam entre si por dinheiro, em que os adolescentes não sabem o que fazer com o seu futuro. Qual é, então a diferença entre os dias de hoje?
No meu sonho só havia uma árvore. Uma única árvore. O seu tronco era antigo, negro pela poluição. As suas folhas eram de um verde amarelado, adoentadas pela falta de luz. Os seus frutos eram insípidos, aguados, grandes, bonitos e com leve travo a remédio. No topo da árvore estava um ninho! Dois ovos escuros, frios, jaziam dentro. Um rachado, outro seco, e uma ave acabrunhada piava para o céu! As patas mostravam idade, o bico era escuro, cinza. As penas eram melancólicas, sem brilho (também, que ave teria vontade de se cuidar em tal estado de abandono profundo).
Este cenário estava vedado, numa espécie de estufa. O tecto impedia que os raios ultra-violeta penetrassem para dentro, protegendo os seres vivos (uma árvore e uma ave) que lá habitavam. Observava-se um céu escuro, metamorfoseado, em andamento cego sobre o ténue e protector tecto. O rumor era de que o buraco do ozono era tão grande que as nuvens tomaram conta do céu, uma reacção própria da Natureza.
Crianças, poucas, adoentadas, olhavam e apontavam para última árvore do Mundo, com olhar incrédulo, pasmado. Algumas procuravam a ficha que ligava à electricidade, ou o sítio onde poderiam estar as pilhas.
Eis então que saí do recinto. Um labirinto infindável de construções deparava-se à minha frente. Gigantes arquitecturais prédios mostravam semblantes escondidos por entre as nuvens movediças. Mas o meu maior espanto! Bicicletas! Tantas bicicletas! Bicicletas com uma, duas, três, quatro e até cinco rodas! Pessoas moviam a pedais estas estruturas de brilho metálico. Mas a maior parte andava a pé! Não se via carros, não se via motas. De vez em quando surgiam objectos de grande dimensão com pessoas sumptuosas dentro, sendo que raramente se conseguiam ver porque os objectos eram aparentemente cerrados em si, apenas alguns mostravam pequenas fissuras por onde se podia ver as entranhas.
No entanto, a maior parte das pessoas eram tristes. De um pálido amarelo. Com caras escavacadas e corpos ossudos. Os olhos eram pequenos com as pupilas dilatadas, a pele era estaladiça, seca, e os lábios pareciam um amontoado de peles soltas avermelhadas. As mãos eram compridas, finas, com velhos livros e velhas pastas. As roupas, melhor, trapos, eram velhos e escuros. Algumas não tinham sapatos, mas também o chão parecia estéril, inabitável, com o negrume.
Andei involuntariamente pelo tráfego pedestre, caminhei entre as pessoas e elas nem davam pela minha presença.
Eis que acordei! Tremi e arregalei os olhos! Abri a janela, e vi…árvores, ouvi pássaros a chilrear. O Céu era azul, enublado e a chuva a caia de mansinho nas folhas das árvores, obrigando-as a movimentos quase imperceptíveis.
Fechei os olhos e desejei que o meu sonho nunca se torne realidade!...