Lembras-te daquele desejo que pediste?
Alcançaste-o ontem, porque não atinges a felicidade?
Não chegaste onte tu querias, onde tu anteviste?
Que te falta, meu bem, para teres a tua continuidade?
Procuro o resto, o que ficou por obter,
Neste inverno de pranto, tenho frio, enregelei,
Tão perto que estou, e sinto que tudo estou a perder,
Temo por tudo, tudo aquilo que só eu sei
Deslumbro-me com o que creio ter
Não prescindo do que fui, não alcanço o que quero ser,
Não me abstenho de lutar, mesmo que assim possa parecer,
E mesmo escondida na minha sombra, não me fico pelo mais valer.
Lembras-te daquele desejo que pediste?
Vai lá ao baú, onde o guardaste?
Qual, o baú do tesouro?
Sim, o baú do sonho.
Então, já o encontraste?
Sim, dele eu disponho!
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